CAPÍTULO 8: VIAGENS E AVENTURA
Muitas pessoas sonham em viajar pelo mundo, vendo lugares que nunca estiveram e experimentar culturas diferentes. Eu não sou diferente, e meu desejo de viajar é impulsionado por uma mistura de curiosidade e entusiasmo por uma consciência cultural. Eu queria me abrir a novas experiências e ver o mundo. Trabalhar longas horas em um ambiente fechado de laboratório desenvolvendo hardware / software no início de minha carreira profissional não me levaria lá nos anos 90. Em vez de sonhar acordado, eu estava determinado a fazer disso uma realidade, visando trabalhos de engenharia específicos, em empresas multinacionais com a necessidade de enviar talentos de engenharia em missões no exterior. Para esse fim, eu consegui e trabalhei em missões na Indonésia, Cingapura, Coreia do Sul, Inglaterra e Itália na década de 90. Além disso, viajei e trabalhei na Austrália, Nicarágua, Panamá, Porto Rico, Venezuela, Argentina, Brasil, Israel e Nigéria nos anos 2000 e 2010. As viagens ao exterior nos anos 90 e no início dos anos 2000 foram diferentes e únicas, uma vez que a tecnologia celular móvel, como GSM / CDMA, a chamada 2G (segunda geração), não estava amplamente implantada em todo o mundo, especialmente em países emergentes. Era muito caro fazer chamadas no exterior. Nós não tínhamos os smartphones de hoje em nosso bolso para nos guiar através de cada etapa de nossa jornada, incluindo deixar nossa “pegada digital” em mídias sociais. Como tal, as coisas simples como navegar (sim, usando um mapa impresso), conversando com as pessoas, usando o guia de tradução para aprender novas línguas, notificar nossos entes queridos era uma experiência gratificante, assim como a alegria simples de enviar um cartão postal para seus amigos e familiares. Não se engane, eu estava com medo em minha aventura inicial por conta própria para Jacarta e Surabaya, na Indonésia. Foi preciso coragem e uma crença em mim mesmo para ir a um lugar desconhecido no meio do mundo. Passei várias semanas na Indonésia, ganhei confiança em mim ao longo do caminho e aprendi a amar comer comida muito picante em mercados de rua lotados. Atribuições internacionais eram muito caras para as empresas e tipicamente, havia um "se vira nos 30", por assim dizer. Isso não deixava espaço para dúvidas e me ensinou a promover a independência e o auto empoderamento na condução do sucesso. Pouco sabia eu que os anos de viagem e trabalhos no exterior, dramaticamente ajudariam a aumentar a minha autoconfiança e reduziu os altos níveis de ansiedade que eu tinha sofrido ao longo da minha vida, à um nível gerenciável.
Fiquei muito feliz por ter feito a maior parte da minhas viagem quando eu era mais jovem e com despesas pagas pelas empresas nos últimos 20 anos. Tendo ficado em alguns dos hotéis mais luxuosos, ter voado tanto em “business” e de primeira classe e estado em alguns dos lugares mais atingidos pela pobreza no mundo. Isso está em contraste com o que você vai ouvir e ver hoje em postagens de mídias sociais para se demitir de um trabalho e viajar o mundo para gastar todas as suas economias ganhas com trabalho duro. Eu era um afortunado nesse sentido; não só minhas despesas de viagem eram cobertas pelas empresas, mas eu também não tinha despesas pessoais como uma casa, carro ou outras despesas até 2004, quando minha esposa e eu decidimos começar uma família e comprarmos uma bela casa para fincar nossas raízes. Eu sempre acreditei que deveríamos economizar enquanto você é mais jovem, pois a vida normalmente fica mais difícil à medida que se envelhece. Às vezes, eu ficava em desacordo com minha esposa na criação de nosso filho adolescente, em relação à poupança. Mas eu nunca fui um típico adolescente e nunca tive uma infância, pois ela foi roubada para longe de mim pelo regime genocida do Khmer Vermelho. Eu tenho trabalhado desde que eu tinha 13 anos de idade em alguma competência (ou seja, biscates e trabalhos de tempo parcial) logo depois de ter chegado aos Estados Unidos. A importância de poupar dinheiro veio naturalmente para mim em uma idade adiantada. Eu era frequentemente muito econômico, mas generoso com minha família, meus pais, à família extensa da minha esposa, e com meus amigos.
Tenho sido muito afortunado em minha vida por ter tido a oportunidade e capacidade de viajar e experimentar novos lugares, pessoas, culturas, crenças e estilos de vida que muitas vezes são muito diferentes dos nossos. É uma experiência maravilhosa e enriquecedora. Eu adoro experimentar diferentes tipos de alimentos locais, comidas de ruas e restaurantes. Fiquei encantado por ter visto algumas das mais belas e deslumbrantes vistas do mundo e testemunhado a dura beleza da vida atingida pela pobreza nos aglomerados, mas vibrantes bairros na Nigéria, Indonésia e outros países. O que aprendi nos meus anos de viagens, é que no final do dia, deixando de lado as diferenças de religião e de crenças políticas, a maioria das pessoas são de boa natureza e compartilha os mesmos objetivos básicos na vida como todos nós. Eu realmente aprecio e sempre lembrei minha família, para não tomar o estilo de vida de luxo que temos aqui nos Estados Unidos como garantido. Alguns dos meus momentos mais memoráveis, sem qualquer ordem em particular, são:
- Conheci o amor da minha vida em uma pequena cidade no Nordeste do Brasil;
- Desfilado e dançado a noite toda com uma das escolas de samba mais famosas do Rio de Janeiro em uma fevela;
- Surfado nas praias de Bali, Indonésia;
- Explorado a floresta amazônica e andado sobre uma corda bamba entre árvores gigantes;
- Apreciado perto de 100 diferentes variedades de “Kimchi” por toda a Coreia do Sul (Comida típica da Coreia);
- Assistido ao nascer do sol sobre a praia de Copacabana no amanhecer de Ano Novo;
- Praticado Mergulho na grande barreira de corais em Cairns, Austrália;
- Testemunhado a desigualdade da grande riqueza x renda na Nigéria, Indonésia, Brasil, Nicarágua e Venezuela;
- Assistido e participado da maior festa de Carnaval do mundo no Brasil;
- Caminhamos ao redor da cidade velha de Jerusalém e orei pela paz mundial no Muro das Lamentações em Israel;
- Aprendi uma nova língua estrangeira, (Português de conversação), da minha namorada (agora esposa);
- Experimentei o “Ramadan” depois do sol, (bebendo chá doce e fumando cachimbo narguilé), na Argélia;
- Surfe em dunas de areia, (ski-bunda), numa região remota do norte do Brasil;
- Assisti a uma bela dança de tango de rua na avenida mais larga do mundo, (Avenida 9 de Julho), em Buenos Aires;
- Aprendi uma dança popular chamado “Forró”, do Nordeste do Brasil;
- Viajei por toda a Europa de carro e de trem;
- Aprendi a comer alimentos muito picantes nas ruas de Jacarta, na Indonésia
- Comi uma fruta chamada durião, (conhecida como a fruta fedorenta), em Cingapura
Abaixo está um mapa de lugares que viajei tanto para trabalho quanto para lazer:
Algumas fotos aleatórias minhas, de viagens de trabalho ao longo dos anos!
Algumas fotos aleatórias minhas, de viagens de trabalho ao longo dos anos!
por Francisco Ribeiro
Algumas fotos aleatórias minhas, de viagens de trabalho ao longo dos anos!
por Francisco Ribeiro
Algumas fotos de viagens de trabalho aleatória de mim ao longo dos anos!